“História de baixo para cima” de hobsbawm
CIMA” DE HOBSBAWM TOMANDO EM CONSIDERAÇÃO AS
SEGUINTES QUESTÕES:
a) A HISTÓRIA DOS MOVIMENTOS POPULARES E DAS PESSOAS COMUNS;
b) AS POSSIBILIDADES E LIMITES DE UMA HISTÓRIA ORAL, APLICADA ÀS
CAMADAS POPULARES;
c) LISTE E DESCREVA O QUE HOBSBAWM CHAMA DE OS “TRÊS PASSOS
ANALÍTICOS” PARA ESCREVER OS OBJETOS DESTA HISTÓRIA “VISTA DE
BAIXO”.
Hobsbawm, relata que a história dos movimentos populares é recente, pois a maior parte da história no passado era escrita para a glorificação e uso prático dos governantes. A grande massa quando mencionada, era uma referência ocasional, exceto em circunstâncias excepcionais, como revoluções ou insurreições sociais.
A história das massas passa a fazer diferença, quando as pessoas comuns se tornam um fator constante na concretização de decisões e acontecimentos. É o que começa a ocorrer na era das grandes revoluções ao final do século XVIII, e cita Michelet como precursor dessa história movida pelos populares ao escrever sobre a Revolução Francesa, e que ressurge mais tarde na historiografia francesa contemporânea de Georges Lefevre e Marc Bloch.
Comenta ainda, que nos demais países, o interesse pela história dos movimentos populares, surgiu apenas após a Segunda Guerra Mundial.
Para Eric Hobsbawm, a história dos comuns não se resume apenas ao movimento operário, e para além das ideologias, surge a história da gente comum nem sempre carregada de significado político retrospectivo.
Ressalta que na dimensão desconhecida do passado, surgem diversos problemas técnicos que sem um corpo material pronto, deve ser problematizado pelo historiador que parte em busca de descobrir novas fontes.
Carecendo ainda de suficiente reflexão metodológica no que tange aos materiais trabalhados, cita a história oral como exemplo, pois a mesma é notadamente escorregadia ao preservar os fatos, e que para dar sentido é necessário montar um quadro coerente, reunindo uma ampla variedade