História das ideias pedagógicas no brasil - resumo
Capítulo XIV: O neoprodutivismo e suas variantes: neoescolanovismo, neoconstrutivismo, neotecnicismo (1991 – 2001). SAVIANI, D. História das Idéias Pedagógicas no Brasil. 3 edição revisada. Campinas, SP: Autores Associados. 2010 (Coleção Memória da Educação)
Nesse capítulo que fecha a obra de pesquisa da trajetória da educação no Brasil, mais especificamente sobre a história das ideias pedagógicas, que referem o fazer do educador, o autor explora a desvirtuação de algumas das grandes correntes da pedagogia, pautadas em processo psicológicos de aprendizagem construtiva para a vida, e de reformas que previam a educação para todos, em favor de sofismas que garantem a constituição de um fazer pedagógico a serviço neoliberalismo brasileiro e assegurando um lucrativo mercado educacional, especialmente no campo universitário e pós universitário. Dizemos desvirtuação e sofismas por se utilizarem de conceitos do construtivismo, tais como aprender a aprender e aprender para a vida, que em sua origem referem-se à aprendizagens significativas com busca da emancipação do saber, para além do conhecimento, reduzindo ao continuar estudando e aperfeiçoando-se sempre para conquistar competências e eficiências e eficácias novas para produzir mais, com o menor custo e tempo possíveis, garantindo ainda a empregabilidade multifuncional do sujeito, que neste sistema competitivo fica a mercê da falta de empregos formais, reduzindo os custos trabalhistas e investindo cada vez mais em aperfeiçoar a sua capacidade de produção – seja intelectual, seja profissional, o que vigora é fazer mais e melhor e de acordo com as necessidades e tendências de mercado. Colocando a educação como um subproduto do sistema capitalista.
O momento, exposto neste capítulo, compreendido entre 1991 e 2001, marcado pela transição do Fordismo para o Toyotismo, entrou em cena na análise de Saviani, o sufixo neo: neoescolavismo, neoconstrutivismo, neotecnicismo, na intenção de considerar que