História da ótica no Brasil
O surgimento das Lentes, das Armações, do Comercio dos Óculos, da sua chegada ao Brasil até os dias de hoje.
Por Artur de Oliveira Pinto.
Os primeiros registros encontrados sobre o uso de pedras polidas aparecem na América pré-colombiana, fortemente utilizadas pelos Incas e Maias, e também a relatos na China. Por volta de 2283 A.C. O Imperador Chinês usava lentes fabricadas de rocha de cristal, quartzo, topázio ou ametista para observar, admirar e estudar as estrelas. No mediterrâneo a registros que os fenícios já fabricavam vidro, descobriram que ao misturar areia com salitre, aquecida pelo calor do sol resultavam no vidro bruto. A História conta que em 214 A.C. o General Romano Marcelo cercou a cidade de Siracusa, para combater o ataque o matemático Arquimedes criou vários espelhos polidos que posteriormente ficaram conhecidos como “espelhos ardentes” os posicionaram em pontos estratégicos nos altos dos morros, captando a luz solar e direcionado os raios para as velas dos navios Romanos provocando grandes incêndios a bordo.
As Histórias contadas dos “espelhos ardentes” sempre foram motivo de debates e experimentos no mundo a ótica, grandes cientistas, Descartes, Galileu Galilei, Roger Bacon, Bonaventura Cavalieri, Kircher, entre outros renascentistas debateram o feito e realizaram inúmeras experiências a esse respeito, até os dias de hoje essas histórias continuam provocando a curiosidade de muitos que tentam reproduzir a experiência de Arquimedes.
O surgimento dos estudos com Lentes
A partir do comercio de pedras polidas em 700 a.C. um dos mais importantes médicos da época Rufo de Éfeso, começou a pesquisar o uso de lentes e desenhou o diagrama do Globo ocular.
Os maiores expoentes da tradição matemática da óptica grega foram Euclides e Ptolomeu. Ao primeiro devemos a teoria do cone geométrico, no qual o olho humano torna-se o ápice do cone e o objeto visto a sua