História da Psicologia
Psicologia é a ciência da alma, ou da psique, ou da mente, ou do comportamento. Refere-se, na verdade, a um conjunto de funções que se distinguem em três grandes vias: a via ativa (movimentos, instintos, hábitos, vontade, liberdade, tendências, e inconsciente); a via afetiva (prazer e dor, emoção, sentimento, paixão, amor); e a via intelectiva (sensação, percepção, imaginação, memória, ideias, associação de ideias). Estas três vias articulam-se em grandes sínteses mentais, tais como: atenção, linguagem e pensamento, inteligência, julgamento, raciocínio e personalidade (Meynard, 1958). Estas funções também são conhecidas como cognitivas, afetivas e conativas. As cognições são as capacidades do intelecto, as afeições são os sentimentos e emoções, e a conação refere-se as nossas atividades, que são as respostas expressivas ou comportamentais. A conação como uma expressão de si para o outro traz sempre implicações, sejam boas ou más.
1.3 CRONOLOGIA DA HISTÓRIA DA PSICOLOGIA
A Psicologia de cada época foi influenciada pelo momento histórico em que aconteceu.
Fase Antropocêntrica Sócrates (469a.C – 399a.C) Sócrates teve a preocupação de separar os homens dos animais, pois naquele tempo não se tinha a percepção de separação entre homem e animal, sentimentos, raciocínio e vontades.
Homem = usa a consciência / Animal = usa o instinto. Platão (427a.C – 347a.C)
A natureza do homem é racional, e, por consequência, na razão realiza o homem a sua humanidade: a ação racional realiza o sumo bem, que é, ao mesmo tempo, felicidade e virtude. Entretanto, esta natureza racional do homem encontra no corpo não um instrumento, mas um obstáculo. Aristóteles (384a.C – 322a.C.)
O objeto geral é o mundo animado, isto é, vivente, que tem por princípio a alma e se distingue essencialmente do mundo inorgânico, pois, o ser vivo diversamente do ser inorgânico possui internamente o princípio da sua atividade, que é precisamente a alma, forma do