fatores de risco para câncer
Analisando-se o conceito de prevenção em saúde, observa-se que esse termo se relaciona a uma ação antecipada, baseada no conhecimento da história natural, a fim de tornar improvável o progresso posterior da doença. Assim, falar de prevenir implica, obrigatoriamente, fazer referência aos fatores causais ou predisponentes. É sobre esses fatores que incide o nível de prevenção primária – em doenças cujas causas são conhecidas - orientando ações de uso de imunizações específicas; uso de alimentos específicos; proteção contra substâncias carcinogênicas, para citar alguns exemplos. Nesse sentido, a prevenção se volta para uma ação orientada para que o sujeito não adoeça e possa desfrutar de melhor qualidade de vida; para tal, é necessário envolvê-lo com informações relevantes para que se insira ativamente e possa incorporar hábitos preventivos. As doenças cujas causas são menos conhecidas exigem outro tipo de ação preventiva, que envolve fazer um diagnóstico precoce e uma abordagem terapêutica adequada, para prevenir a incapacidade que a doença pode provocar. Esse tipo de ação é definido como prevenção secundária e encontra-se subdividido em dois níveis de aplicação: diagnóstico e tratamento precoce – medidas individuais e coletivas para descoberta de casos; pesquisas de triagem utilizando exames seletivos – e limitação da invalidez – tratamento adequado para interromper o processo mórbido e evitar futuras complicações e sequelas; provisão de meios para limitar a invalidez e evitar a morte (1).
O baixo está descrito e justificado alguns fatores de risco previsíveis bem como fatores protetores para o desenvolvimento das seguintes neoplasias.
Câncer de próstata
A prevenção primária do câncer de próstata
Segundo revisão bibliográfica feita por GOMES em 2008. A prevenção primária do câncer de próstata apresentada pelo conjunto das fontes estudadas se estrutura a partir dos seguintes temas: ausência de um conhecimento sólido;