História da psicologia no Brasil
A periodização aqui representada vem mostrar de forma bem simplificada como se deu a origem da Psicologia do Brasil. Todos os fatores históricos que influenciaram esse nascimento estão destacados abaixo:
1500 – 1808 SABERES PSICOLÓGICOS
Religiosos, políticos, educadores, filósofos e moralistas foram os primeiros a abordar questões psicológicas no Brasil colonial. Essas ideias figuram em obras de filosofia moral, teologia, pedagogia, medicina, política e arquitetura; abordando temas como emoções, sentidos, autoconhecimento, educação, personalidade, controle do comportamento, aprendizagem, influência paterna, educação feminina, trabalho, adaptação ao meio, processos psicológicos, práticas médicas, controle político, diferenças raciais e étnicas e persuasão de “selvagens”.
1808 – 1890
SABERES PSICOLÓGICOS PRODUZIDOS EM OUTRAS ÁREAS DE CONHECIMENTO
Os saberes psicológicos, no século XIX, foram produzidos principalmente no interior da medicina e da educação; na medicina, em teses doutorais que os formandos do curso de medicina deveriam defender para obter o título de doutor e nas práticas dos hospícios. A partir da década de 1840 foram criados os primeiros hospícios no Brasil, baseando-se na necessidade de oferecer tratamento adequado aos “loucos”, que até então viviam nas ruas, prisões e nas “casinhas de doudos” das Santas Casas de Misericórdia. Na educação, conteúdos psicológicos que abordavam as faculdades psíquicas – inteligência, sensações e vontade - a aprendizagem e os métodos e instrumentos educativos são encontrados no ensino secundário e, sobretudo, nas Escolas Normais, com a crescente preocupação com o fenômeno psicológico, fundamentando principalmente a metodologia de ensino, com foco no educando e na formação do educador.
1890 – 1930
AUTONOMIZAÇÃO DA PSICOLOGIA
UM PROJETO DE NAÇÃO: A MODERNIDADE E A PSICOLOGIA A SEU SERVIÇO
A política econômica à serviço dos cafeicultores gerou profundo descontentamento entre todas as