História da psicologia no brasil
A História da Psicologia no Brasil resulta de cuidadosa pesquisa baseada no princípio segundo o qual uma “abordagem social” nesta área possibilita a apreensão do diálogo que se estabelece entre a Psicologia e a formação social na qual ela se produz, considerado o conhecimento como produto fundamentalmente histórico e social.
Desde Baldwin, de 1913, ou Brett de 1921, literatura pedagógica de Brock – 1998, encontra-se uma Psicologia que freqüentemente começa na era pré-socrática.
A Psicologia constitui-se hoje numa ciência que, reconhecidamente, tem exercido uma função social de grande relevância, quer como área de conhecimento que tem contribuído para ampliar a compreensão dos problemas humanos, quer como campo de atuação cada vez mais vasto e efetivo na intervenção sobre estes.
Compreender a Psicologia como construção histórica exige três aspectos: o desenvolvimento específico das idéias e práticas psicológicas, sua base epistemológica e os fatores contextuais (aspectos estes só separáveis como recurso didático).
É possível afirmar-se que é generalizado o desconhecimento do processo de construção histórica da Psicologia em nosso país, reflexo possível do próprio desconhecimento da História do Brasil pela maioria da população brasileira.
Buscou-se compreender como a Psicologia conquistou seu espaço próprio como área de conhecimento e campo de práticas no Brasil, atingindo sua autonomia e reconhecimento como ciência específica, em conseqüência da produção de idéias e práticas psicológicas no interior de outras áreas do saber.
Destaca-se aqui o período que vai da última década do século XIX à terceira década do século XX; período de grandes transformações sociais, econômicas e políticas no Brasil e, particularmente, de significativa produção cultural.