História da informática educacional no brasil observada a partir de três projetos públicos.
Neide Rodriguez Barea Tavares Pedagoga (Faculdade de Educação de São Paulo) Mestre (Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo) Professora da Universidade Anhembi Morumbi neiderbt@usp.br / neidetav@bol.com.br
Introdução
A realização de pesquisas em informática educacional, seu emprego na educação escolarizada e a formação de professores para uso educacional das novas tecnologias nas escolas públicas dependem exclusivamente da estruturação de políticas governamentais. São as instâncias dos governos federal, estadual e municipal que devem planejar e organizar ações, de forma a atender os objetivos e fornecer os subsídios necessários para que aqueles sejam alcançados, com base em pesquisas que devem ser realizadas. Há relatos do uso de computadores na área de educação desde os anos 60: pelo que se tem notícia, foi quando aconteceu a primeira experiência educacional, na área de física na Universidade Federal do Rio de Janeiro (veja Moraes, 1997, pág. 20). Posteriormente, com o desenvolvimento de equipamentos de porte menor, os chamados computadores pessoais, escolas particulares investiram na criação de disciplinas de informática, nas quais se ensinava a informática e não se ensinava com informática. O projeto EDUCOM é o primeiro projeto público a tratar da informática educacional, agregou diversos pesquisadores da área e teve por princípio o investimento em pesquisas educacionais. Este projeto forneceu as bases para a estruturação de outro projeto, mais completo e amplo, o PRONINFE. O PROINFO, praticamente uma releitura do projeto PRONINFE, teve maior incentivo financeiro e está sendo,
até o momento, o mais abrangente no território nacional entre todos os projetos, através de seus Núcleos de Tecnologia Educacional (NTE). São vários os NTE por Estado, que pesquisam, criam projetos educacionais envolvendo as novas tecnologias da informática e da comunicação e