História da Imprensa
Em 1821, a publicação de um panfleto defendendo a permanência da família real no Brasil gerou polêmica, pois o episódio foi um incentivo à publicação de opiniões de cunho político no país. Era a confirmação da liberdade de imprensa. Surgiram então jornais escritos por pessoas que ocupavam cargos públicos, como “O Conciliador do Reino Unido”, de propriedade de José da Silva Lisboa. Depois desses jornais, vieram outros, e eles significaram um avanço se comparados à “Gazeta do Rio de janeiro”, porque eles abrangiam o campo político.
Assim, o primeiro jornal politicamente independente foi o “Revérboro Constitucional Fluminense”, fundado em 1821. O Revérboro parou de circular depois da proclamação da independência. No entanto, essa não foi de fato conquistada. Os dirigentes do jornal foram perseguidos e exilados. A constituinte foi dissolvida, e a censura calou a imprensa.
Cipriano Barata foi um jornalista que fundou o primeiro jornal brasileiro republicano. Em 1822, após publicar uma série polêmica – Sentinelas – ele foi preso, e condenado à prisão perpétua. Outro jornalista foi João Soares Lisboa, criador do “Correio do Rio de Janeiro”, pioneiro em reivindicar a convocação da constituinte. Justamente por defender idéias de liberdade, e não se contentar com a mera separação entre Portugal e Brasil, Soares Lisboa também amargou tempos na prisão. Somente com a Assembléia