Historia da imprensa.
Inicia-se na Europa uma grande transformação no século XV. Em meio a crise do império e papado surge a imprensa que, segundo Mcluhan, foi o marco da era moderna. Seu grande inventor teria sido o ourives alemão Johanns Genfleische zun Gutenberg, nascido na Moguncia, em 1395 ou 1399. Em 1428, partiu para Estrasburgo, onde fez as primeiras tentativas de imprimir com caracteres móveis.
A fim de conseguir desenvolver sua invenção, em 1436 Gutenberg firma uma sociedade com dois jovens burgueses, Andreia Heimman e Hans Riffe. Por volta de 1950, após voltar para Mogúncia, conheceu Johann Fust. Pediu um empréstimo a este, o qual exigiu como forma de pagamento a participação nos lucros da empresa. Após cinco anos, não tendo como pagar a sua dívida, Gutenberg acabou por perder sua invenção para seu sócio.
Uma das grandes dificuldades encontradas por Gutenberg seria a fabricação de uma tinta que se fixasse no papel, como também a criação de um tipo móvel que conseguisse ser legível e alinhado. As primeiras obras impressas por Furst e seu sócio teria sido a “Bíblia de 42 linhas”, em 1456 e “Saleiro”, livro de salmos, em 1457. Já Gutenberg foi “Juízo Universal”, em 1447 e a Bíblia de 36 linhas. Assim, Gutenberg foi finalmente reconhecido pelo arcebispo de Mogúncia, recebendo uma pensão pela prestação de seus serviços. Porém, três anos depois, em fevereiro de 1468, o inventor veio a falecer.
A imprensa foi sendo difundida pelos discípulos de Gutenberg, tipógrafos que saiam pela Europa a fim de difundir seus trabalhos. Para estes homens, em um período de uma arte imediatamente desconhecida, a dificuldade era encontrar uma cidade que aceitasse e financiasse o novo modelo de produção de livros.
O primeiro país estrangeiro a abrigar os tipógrafos foi a Itália, na pequena localidade de Subiaco, entre Lácio e Abuzos, no convento beneditino, montada a