Historia da imprensa
A revolução da Imprensa gráfica em seu contexto. Europa de 1450 a 1789
A arte da impressão dissemina tanto conhecimento que o povo sabedor dos próprios direitos e liberdades não será governado por opressores (Samuel Hartlib, Grã-Bretanha)
Por volta de 1440, o alemão Johannes Gutenberg (1398-1468) inventa a prensa gráfica e revoluciona o modo de pensar e de fazer comunicação em toda Europa. Os tipos móveis e a prensa são invenções das mais criativas da época, pois a informação salta significativamente após a Galáxia de Gutenberg. É considerado o invento mais importante de toda a História da Comunicação, abrindo as portas para o período chamado moderno.
A Revolução da Imprensa tem papel fundamental na história, demarcando território e facilitando os movimentos vindouros, tais como a Renascença e a Itália pensante e a Revolução Científica, abrindo caminhos, desbravando espaços para o conhecimento e a divulgação da informação para uma população, ainda, inculta.
Gutenberg foi o primeiro no mundo a usar os tipos móveis para a impressão de livros em série, ou seja, em massa, com tinta a base de óleo. A tecnologia espalhou-se por toda Europa e outros continentes. A primeira obra foi a Bíblia Sagrada, com 42 linhas por página. Sem dúvida, Gutenberg e a Galáxia de Tipos Móveis revolucionaram o mundo das comunicações e da história do livro & leitor. Mas, antes dele, há registros de muitas outras tentativas de prensa. Por volta do século VIII, já havia, na China e no Japão, formas de impressão rudimentares. Tratava-se de blocos de madeira que imprimiam milhares de ideogramas existentes na cultura oriental, no entanto, apenas uma página de cada vez, tornando o trabalho cansativo e demorado, com resultados medianos.
Há, ainda, registros de prensa criada pelos coreanos no século XV, cujo processo e estrutura eram semelhantes ao de Gutenberg. Com a Galáxia dos Tipos