História da IDEOLOGIA

1- MARIANA (INTRODUÇÃO) Ela não nasceu hoje, mas nunca esteve tão presente quanto agora. Invenção do século XIX, a “ideologia” circula pelo imaginário contemporâneo como um interruptor acionado conforme conveniência para suspender qualquer transformação a ela relacionada. Nas sociedades contemporâneas há uma relação intríseca entre as manifestações culturais, as ideologias e os meios de comunicação de massa que ditam as doutrinas do século XXI. No final da década de 80 o cantor e compositor Cazuza cantou os seguintes versos em uma de suas musicas de maior sucesso: “Ideologia! Eu quero uma pra viver”. A letra da canção menciona a dificuldade de se acreditar e defender idéias contestadoras em uma sociedade capitalista, sem espaço para sonhos ou utopias. O desejo de mudar o mundo de indivíduos descontentes com o avanço das desigualdades sociais e com a dificuldade de se consolidar uma política democrática, depois de tantos anos de ditadura, parecia estar se perdendo na visão de cazuza.
2-KAROL [ESCOLA DE FRANKFURT] Desde o limiar da Idade Contemporânea assistimos a profundas transformações nos diversos aspectos sociais; político e econômico.Nesse contexto o pensamento filosófico também espelhou essas transformações, sobretudo num esforço comum de produzir uma Critica a Consciência/Razão.Na conjuntura do nazifascismo no ano de 1924 surge um movimento intelectual criado por um conjunto de filósofos e cientistas de orientação marxista caracterizando-se pela reflexão crítica sobre a sociedade contemporânea’ Adorno e Horkheimer líderes da Escola de Frankfurt desenvolveram então a chamada Teoria Critica contrapondo a antiga Teoria Instrumental.
3- CLARA [TEORIAS] As duas teorias podem ser diferenciadas através de sua estrutura lógica, a Tradicional procura abranger todos os fatos de maneira hierarquizada não se preocupando com os valores morais e se desprendendo das consequências. Já a Critica começa com a busca de determinações abstratas e criação de hipóteses dando