História da Escolarização Brasileira
A expulsão dos jesuítas, visto que sua forma de ensino já não era mais cabível aos objetivos da elite, trouxe a necessidade de reorganização do ensino. Tal reorganização veio através dos ideias de Marquês de Pombal, que pretendia “retirar Portugal do atraso“ e reabilitar o império luso-brasileiro, trazendo características iluministas para o ensino brasileiro. Há, portanto, maior investimento na educação brasileira, pois seu objetivo passa a ser o fortalecimento da elite.
Surge o caráter político conhecido por « intervenção legal » : a lei seria necessária para que o governo intervisse sobre a população com o objetivo de civilizá-la, preparando-a para contribuir com o progresso da nação. Durante esse processo de escolarização, surgem, a partir disso, os chamados “mecanismos articulados” na “invenção do brasil”, com a crianção da legisção escolar e uma política educacional.
A educação elementar passa a ter maior acessibilidade, principalmente para a população pobre, que geralmente não passava deste nível. Para os que chegavam ao ensino secundário dava-se a possibilidade de seguir uma careira técnica. O ensino superior destinava-se quase que exclusivamente ao atendimento das necessidades (cursos jurídicos e de medicina) e fortalecimento da elite.
Obrigatória: 2. No final do império, surge o analfabetismo como problema nacional. Alinhado principalmente à questão eleitoral, não havia interesse em investimento na escolarização da população de classe mais baixa, pois tendo em vista a aprovação da Lei Saraiva, onde vetava-se o direito ao voto à analfabetos, transformou-se a questão pedagógica do analfabetismo em uma questão política e ideológica da elite. Criou-se a partir disso uma educação escolar elitizada acompanhada de um baixo investimento na educação pública. Ou seja,