Afrodescendente
Introdução
A importância dos trabalhos sobre racismo, educação, afrodescendentes são complexos e as relações raciais são discutidas desde o tempo da Primeira Republica.
A luta pela igualdade de direitos para a população afrodescendente no Brasil não terminou com o fim do regime escravocrata. É aí que ela começa, pois a Lei Áurea e as outras que a precederam não deram conta de assegurar direitos à população liberta e a seus descendentes.
Ao longo do tempo o Movimento Negro, pós-abolição encampou inúmeras lutas para a formulação de atitudes em defesa da população negra.
A história do afrodescendente na educação brasileira
O Brasil é o país com a segunda maior população negra no mundo, atrás apenas da Nigéria ao longo da sua história produziu um quadro de extrema desigualdade entre os grupos étnico-raciais negros e brancos.
A primeira lei sobre instrução pública no Brasil data de 1827, portanto três anos após a promulgação da Primeira Carta Magna do País, mediante a qual já se assegurava a todos os cidadãos o direito à instrução primária e gratuita.
As categorias racismo e descriminação social não explicam o fato de os negros responderem ao mais baixo índice de desenvolvimento humano e os brancos pelo mais elevado.
O movimento negro organizado denunciou as condições de vida da população negra brasileira evidenciando que o acesso à educação e ao sistema educacional passa por diversos entraves e desigualdades que obrigou o Estado a construir politicas publicas de combate a essas desigualdades sociais e educacionais. Em 9 de janeiro de 1993, a Lei nº 10.639 alterou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394) instituindo a obrigatoriedade do ensino da História e cultura africana e afro-brasileiras.
As lutas empreendidas pelo Movimento Negro têm sido das mais complexas, dentre as quais as de reconstruir o imaginário social sobre a importância da população negra que também constitui este