História da Psicologia Texto extraído dos livros: Psicologia da Educação: Maria Tereza da Cunha Coutinho e Psicologia Geral de Elaine M. Braghirolli, Guy Paulo Bisi e outros. Desde os tempos primórdios o homem tem necessidade de entender o seu comportamento. O homem primitivo atribuía ao comportamento humano, forças externas, forças superiores, coisas do além e o que reinava naquela época era a mística. O sol, a lua, a terra, o pensamento, as emoções eram decorrentes de forças externas, dos Deuses, dos espíritos. Os gregos da Antigüidade, por exemplo, acreditavam que as moiras, divindades da mitologia grega dirigiam todos os movimentos das esferas celestes, com isso organizava a harmonia do mundo, e também determinava a sorte dos homens. Neste mito das moiras tudo que aconteciam com as pessoas era designado pelos Deuses, portanto fora do controle das pessoas. Somente através dos filósofos que o comportamento humano foi visto como racional e lógico. O primeiro período da filosofia foi denominado período pré-socrático. Os filósofos deste período queriam achar explicações para o Cosmo e para a criação do mundo. Achavam que as explicações estavam dentro das coisas e não fora delas. Os filósofos deste período eram os Sofistas. O nome Sofista vem da palavra grega Sofia que significa sabedoria. Eles ensinavam a arte de convencer ou a retórica, a arte de argumentar e discutir, o que nos fazemos até nos dias de hoje. O segundo período da filosofia o interesse estava voltado para o homem e sua relação com o mundo. Os filósofos Sócrates (470 - 399 a.C.), Platão (429 – 347 a.C ) e Aristóteles (384 - 322 a.C) procuravam entender a moral, a virtude, a mente humana, as emoções, o bem e o mal, numa perspectiva racional. Sócrates e Platão adotavam a abordagem racionalista: Sócrates demonstra isto muito bem com o método do questionamento lógico; e Platão com a sua explicação racional do mundo, pela existência do "mundo das idéias" que justifica o mundo real.