História da Educação
No período colonial, existiam no Brasil apenas cursos superiores de Filosofia e Teologia oferecidos pelos Jesuítas, pois Portugal impedia o desenvolvimento do ensino superior nas suas colônias, não havia o interesse pela criação de instituições de ensino, muito menos universidades, temendo que os estudos pudessem contribuir com os movimentos de independência.
Com a reforma efetuada por Pombal, até as iniciativas jesuítas de estabelecer seminários para a formação de um clero brasileiro foram interrompidas com a sua expulsão no final do século XVIII. Apenas em 1808, quando toda a Corte se transferiu para a Colônia, após a ameaça da invasão napoleônica, começou a história do ensino superior no Brasil. Dois anos depois, fundou-se a Academia Real Militar, que mais tarde se transformaria na Escola Central e depois em Escola Politécnica, que passaria a Escola Nacional de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Em 1911 houve a normatização do ensino médio e superior, através do Decreto 8.659/11, em 1915 ocorreu a reformar educacional, onde se deu a criação dos exames vestibulares.
Até então, havia somente a preocupação de implantar um modelo de escola autônoma que formasse para as carreiras liberais: advogados, engenheiros e médicos, para atender às necessidades governamentais e, ao mesmo tempo, da elite local.
Em 1928, foi criada a normatização das Universidades, com a elaboração do Decreto 5.616, o qual determinava que a Universidades passariam a gozar de perfeita autonomia administrativa, econômica e didática, depois disso houveram outras reformas, em 1950, na qual professores e funcionários de Universidades ligadas aos Estados e a União foram transformados em funcionários públicos e a reforma de 1968 quando foi criado o Estatuto do Magistério Superior Federal e o Conselho Federal de Educação.
As políticas educacionais para o ensino superior no governo FHC
Em 1996, houve a aprovação da LDB, esta incorporou inovações tais