HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO ESPECIAL
Ao longo da história da humanidade, a Educação Especial passou por várias etapas atingindo uma evolução no seu conceito e princípios, além da prática e ações voltadas para o atendimento de pessoas consideradas deficientes.
Pesquisas da história da Educação Especial identificam pelo menos quatros estágios no desenvolvimento do atendimento às pessoas portadoras de deficiências.
Na Era Antiga, há ênfases de negligência no que diz respeito aos deficientes, pois eram abandonados ou, até mesmo, extinguidos. Dependentemente da comunidade em que o deficiente vivia, o tratamento modificava segundo as concepções predominantes que ia da caridade ao castigo.
Nos séculos XVIII e XIX, nota-se a etapa da institucionalização em que os indivíduos que apresentavam deficiência eram segregados e protegidos em instituições, porém existia uma grande exclusão da sociedade em relação a eles. Nesse período percebe os primeiros sinais de conscientização da sociedade relativos aos portadores de deficiências. No entanto, é mais abarcante na área assistencial e educativo.
O terceiro estágio ocorre no final do século XIX e meados do século XX com o aparecimento de escolas ou classes especiais em escolas públicas, visando o oferecimento de educação à parte para pessoas deficientes.
Na década de 70, no final do século XX, nasce o objetivo de integração social e em ambientes escolares para aqueles com deficiências, isto, na tentativa de procurar a igualdade ou o mais próximo possível de uma pessoa tida como normal. O fato de que todos deveriam ser educados o máximo de sua capacidade fundamentava a integração desses indivíduos com necessidades especiais.
No século XIX, Jean Marc Itard (1774-1838) foi o primeiro a desenvolver testes em educar uma criança. Ele investiu na sua tese de que a inteligência de seu aluno era educável. Itard ganhou reconhecimento em ser o primeiro em usar métodos sistematizados para o ensino de deficientes e por estabelecer bases