História da deficiência intelectual
As condições sociais as quais vários grupos têm-se colocado, não por vontade própria, nos são mostrado ao longo da história da humanidade. Isto se dá pelo fato de que nossa sociedade apresenta, funciona e depende de julgamentos sociais, que vão se requintando e sendo cada vez mais sofisticados, à medida que vão se desenvolvendo tecnologicamente. Percebe-se isso, quando em períodos históricos mulheres e idosos, por exemplo, possuem condições subalternas refletidas até hoje nos abusos de poder, opressão e racismo. Os comportamentos e as mais variadas condições, na maioria, são considerados distintos e diferentes. Não só a problemática da deficiência torna difícil a existência da pessoa que a possui, como também, a atitude das pessoas e da sociedade diante de sua condição. A convicção de que os portadores de necessidades especiais aprendem de uma maneira diferente dos demais é ainda muito forte. O atraso no desenvolvimento cognitivo é visto como a característica própria e que desencadeará lentidão ou mesmo incapacidade para a aprendizagem. A literatura tradicional sobre as ordenações da deficiência intelectual contribui para a visão que os professores e a sociedade em geral tem sobre o deficiente intelectual. Fonseca (1987:9) deixa muito transparente esta questão ao afirmar que:
Há implicitamente uma relatividade cultural que está na base julgamento que distingue entre “deficiente” e “não deficiente”. Esta relatividade obscura, tênue, sutil e confusa, procura, de alguma forma, “afastar” ou “excluir” os “indesejáveis”, cuja presença “ofende”, “perturba” e “ameaça” a ordem social. Embora mais do que o aspecto pessoal, paralelo às dificuldades exibidas por pessoas vistas como deficientes, excepcionais ou portadores de necessidades especiais, a ascensão escolar e a integração social são estabelecidas com estes indivíduos. Ser diferente numa sociedade altamente padronizada em que se reconhecem as diferenças entre as