História da Coteminas
A História da Companhia de Tecidos do Norte de Minas começou no dia 31 de março de 1950, quando José Alencar abriu uma loja de duas portas no município mineiro de Caratinga, chamada A Queimadeira. Aos 18 anos de idade, tendo completado apenas o primeiro ano do ginásio, Alencar dera o primeiro passo para a criação de um império, cujo faturamento em 2002 superou R$ 1,1 bilhão. Dona das marcas Artex, Santista, Calfat, Garcia e Arco Íris de roupas de cama, mesa e banho, e Jamm e Atitude, de camisetas, a Coteminas transforma 100 mil toneladas de fibras por ano, ou o equivalente a 12,5% de todo o consumo nacional de algodão. Cerca de 45% da produção é exportada para Estados Unidos, Europa, Ásia e América Latina. Até o início dos anos 90, no entanto, a Coteminas era uma empresa eficiente, mas pouco conhecida do grande público. Os holofotes voltaram-se para ela quando conseguiu desbancar os chineses, vendendo camisetas de algodão por R$ 0,75 a unidade, contra US$ 1 dos asiáticos. Era uma época difícil para o setor têxtil brasileiro, duramente afetado pela abertura da economia, que trouxe uma enxurrada de tecidos e roupas da Ásia. Quando a concorrência internacional chegou, a Coteminas já havia se preparado para ganhar espaço, tendo investido pesadamente num moderno parque fabril, com teares de última geração. 'Foram mais de R$ 100 milhões por ano investidos nos últimos sete anos’. Menos de dez anos depois, a companhia mineira conquistara o topo no ranking das mais rentáveis empresas têxteis da América Latina. Suas ações se mantêm entre as mais cotadas da Bovespa e suas 11 fábricas - quatro em Montes Claros (MG), três em São Gonçalo do Amarante e Macaíba (RN), três em João Pessoa e Campina Grande (PB) e uma em Blumenau (SC) empregam hoje 16 mil brasileiros. A Coteminas consome anualmente 100 mil toneladas de fibras 12,5% de todo o consumo nacional de algodão. Suas fábricas, localizadas quatro em Montes Claros (MG), três