HISTÓRIA DA CIDADE DE VITÓRIA DE SANTO ANTÃO
Santo Antão da Mata – Em 1774, a cidade de Braga foi chamada de Santo Antão da Mata, quando já tinha população estimada em 4866 habitantes. Aos sábados eram realizadas feiras livres, onde os moradores fabricavam seus produtos artesanalmente, para atender comboios que vinham do sertão de Minas para comprar esses gêneros.
Santo Antão da Mata, além de sua situação privilegiada em termos de cursos d’água, situava-se como ponto de passagem do caminho que de destinava ao São Francisco através do Vale do Mocotó. O povoado, nessa condição, deve ter tido um relevante papel comercial, no qual se destaca o fato de que “em suas feiras semanais, os tropeiros vendiam gado para o abastecimento de Olinda e Recife, além de rapaduras e mel (fabricados nas engenhocas da freguesia), pano de algodão, tecidos (em modestas oficinas domésticas) e etc.
Vitória de Santo Antão – Evoluindo sucessivamente da condição de povoação a freguesia, passando posteriormente à categoria de vila pelo alvará Régio de 27 de Julho de 1811, assinado pelo então Príncipe Regente D. João, a mesma foi oficialmente instalada em 28 de maio de 1812.
Do seu território, faziam parte as freguesias de Bezerros e Santo Antão, abrangendo uma grande extensão de terra. “correspondendo, hoje, as áreas ocupadas pelos municípios de Vitória de Santo Antão, Pombos, Chã Grande, Gravatá, Bezerros, Caruaru, Bonito, São Caetano, Sairé, Camocim de São Félix, São Joaquim, Barra de Guabiraba, Riacho das Almas e Cortês”.
Pela Lei Provincial nº113, de 6 de maio de 1843, sancionada pelo Barão da Boa Vista, então Presidente da Província de Pernambuco, foi elevada a Cidade, tendo seu nome mudado para Cidade da Vitória, em homenagem à batalha ganha pelos pernambucanos sobre os holandeses no Monte das Tabocas. Este nome porém, não