História da antropologia - resenha
Heródoto e outros gregos Tradicionalmente Heródoto é considerado o “pai da História”, mas muitos teóricos o reconhecem também como um dos precursores do estudo etnográfico, com uma rica descrição de hábitos e costumes de povos considerados bárbaros pelos gregos[1]. Vemos então a importância dos sofistas, considerados como os primeiros relativistas filosóficos da tradição européia, e sua influência no pensamento grego[2]. Aristóteles especulava sobre a natureza do homem, analisando as diferenças entre o ser humano e os animais. Ele observou que apesar de terem necessidades semelhantes, apenas o homem era dotado de sabedoria, razão e moralidade; além de ser um animal social por natureza. A sua antropologia filosófica revestia-se de um caráter universalista, que procurava estabelecer semelhanças entre grupo de pessoas.
Depois da Antigüidade Os autores nos chamam a atenção para o fato do período chamado “Antiguidade Clássica” ser fértil em pensadores; a economia baseada no comércio e escravidão propiciava tempo ocioso para que muitos cidadãos abastados se dedicassem aos estudos da Filosofia e Ciências. Entretanto, com a desintegração do Império Romano e a ascensão do Cristianismo ao status de religião oficial, houve um decréscimo da produção intelectual européia (esta limitou-se quase que exclusivamente aos monastérios e mosteiros). Com o declínio da cultura urbana, que mantinha a frágil coesão do Império