História cipa
A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes surgiu a partir da Revolução Industrial, segunda metade do século XVIII, na Inglaterra, em decorrência da chegada das máquinas, do aumento do número de acidentes, da adaptação do homem ao trabalho, bem como da necessidade de um grupo que pudesse apresentar sugestões para a correção de possíveis riscos de acidentes.
A Organização Internacional do Trabalho - OIT aprovou, em 1921, instrução para a criação de comitês de segurança para indústrias que tivessem em seus quadros funcionais pelos menos 25 trabalhadores.
A prevenção de acidentes e doenças do trabalho no Brasil torna-se legal com a promulgação da Lei Nº 3.724 sobre acidente do trabalho. Posteriormente, essa lei foi alterada pelos Decretos Nºs 13.493 e 24.637, de 1934. Em 1943, foi promulgado o Decreto-lei Nº 5.452, que aprovou a Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, cujo capítulo V referia-se à Segurança e Medicina do Trabalho.
Em 1944, a Lei Nº 3.724 foi revogada pelo Decreto-lei Nº 7.036. Pode-se dizer que são 65 anos de existência, pois foi durante o governo do presidente Getúlio Vargas, nesse ano, precisamente em 10 de novembro, que nascia esta instituição voltada para a segurança e prevenção dos trabalhadores.
A Lei Nº 3.724 rezava que empresas com mais de 100 trabalhadores tinham o dever de organizar comissões de empregados, com o propósito de estimular o interesse para a segurança por meio de sugestões, orientações, palestras, concursos e prêmios.
Em 1953, publica-se a Portaria Nº 155, que regulamenta as Comissões Internas de Prevenção de Acidentes - CIPA e, em 1960, a Portaria Nº 155 que regulamenta o uso dos Equipamentos de Proteção Individual - EPIs.
Em 1967, tem-se o Decreto-lei Nº 293, que dispunha sobre o seguro acidente de trabalho. Ainda, em setembro deste mesmo ano, foi publicada a Lei Nº 5.136, de Acidente de Trabalho, que revogou a Lei Nº 293, que integrava o seguro acidente do trabalho da Previdência