História da cipa
A CIPA é o escudo que protege o trabalhador e o patrimônio da empresa contra o infortúnio da fatalidade. Se olharmos para os últimos séculos, verificamos que a vida humana era mercadoria, objeto de exploração econômica ou de lazer. Os vencidos eram transformados em escravos, vendidos, trocados, enviados para interiores de minas e até jogados as feras em arenas para divertir a plebe. Não havia respeito pela vida humana. As salvaguardas da vida como hoje é defendida pelos movimentos de Direitos Humanos, pela Organização das Nações Unidas (ONU) e, sem exceção, por todas as organizações humanitárias do planeta, nos princípios da lei, da moral, da ética, que objetivam a preservação da dignidade do homem, é programa de todos os governos. Esta preocupação era desconhecida até os fins do século XIX. Não havia que se falar em segurança. O que predominava era uma grande insegurança, que chegava até os mais poderosos. O ser humano, considerado parte do processo chamado ''bucha de canhão'' ou produtivo, era ''elemento consumível''. Os movimentos surgidos com a Revolução Francesa, os princípios estabelecidos no Tratado de Versalhes, a pioneira intervenção estatal inglesa nas relações do trabalho, a antecipação alemã as idéias marxistas, a intervenção do Papa Leão XIII foram as sementes do forte movimento surgido após a Primeira Grande Guerra Mundial, quando os líderes mundiais convenceram- se da necessidade de se tratar a criatura humana com mais respeito e cuidado. As hordas de mutilados de guerra que se espalharam nos quatro cantos do mundo, com origem nos povos vencedores e derrotados, adicionados aos trabalhadores acidentados nos locais de trabalho durante o esforço de guerra desenvolvido nos estabelecimentos fabril, foi elemento importante para o surgimento em 1919 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) com sede em Genebra, Suíça. Prevenção, segurança e higiene do trabalho passaram a ser objeto de preocupação internacional Onde