História Antiga

Marianne Bittencourt
Data: 14/07/2014
Disciplina: Antiguidade Clássica

Análise da discussão historiográfica presentes no texto de Noberto Guarinello, com base ao estudo da História Antiga:

A) O processo de produção de uma memória social na história

A História funciona como uma espécie de memória social a qual se torna fundamental para a criação de uma memória coletiva. Tais memórias são espécies de recordações partilhadas por várias pessoas, grupos sociais, comunidades (entre muitos outros exemplos). Ao Estado, podemos atribuir grande interesse na produção dessa memória, no intuito de legitimar-se com finalidade de manter uma identidade nacional e cívica. Para alcançar tal finalidade ele faz uso de um dos mais poderoso e eficaz instrumento chamado educação.
A escola por sua vez, irá produzir e/ou reproduzir através de seu currículo escolar e materiais didáticos uma memória social. Dessa forma, as instituições educacionais passam a influenciar (através do conteúdo ensinado) a memória social. Até meado do séc. xx, a história ensinada nas escolas brasileiras consistia numa historiografia marcada por grandes personagens, consistia numa história positivista que excluía parte da sociedade e evidenciava uma preocupação quanto aos interesses das elites e do Estado. Havia uma verticalização da história. Já no final do século mencionado acima, a historia no Brasil passa a dialogar com os diversos sujeitos da história. ¬¬

B) Princípios e postulados da História Antiga no século XIX

Foi a partir do surgimento de ciências como Antropologia, Sociologia e Arqueologia permitindo a ampliação do conhecimento, que a História Antiga se transformou. A história passou a ser observada pelo viés da evolução e consequentemente pela noção de progresso, o que favoreceu a ideia de superioridade Europeia pelo resto do mundo.
E, por fim a consolidação da história do ocidente como o centro da História Universal, bem como a Europa como protagonista da História