Historiografia
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DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA
História do Brasil República III
Docente: Marcelo
Discente: Adalberto Alves de Mattos
Resenha do texto: ORTIZ, Renato. A moderna tradição Brasileira. São Paulo. Ed. Brasiliense. 1988
Capitulo: O mercado de bens simbólicos.
Se nos anos 40 e 50 a criação da sociedade de consumo as décadas de 60 e 70 se definem pela consolidação de um mercado de bens culturais, no entanto podemos distinguir dois momentos que se associam diretamente ao contexto de modificações estruturais da sociedade Brasileira. O autor define como possibilidade de entendimento apreendermos usando como ponto de reflexão o golpe de 1964. Este movimento caracteriza-se em dimensão política e outra característica importante aponta para transformações mais profundas. O estado militar aprofunda políticas econômicas iniciadas com o governo de Juscelino em termos culturais podemos dizer que esta orientação econômica trás consigo paralelamente o crescimento do consumo de bens culturais e este mercado de consumo cultural envolve, expressa uma aspiração simbólica que aponta para problemas ideológicos, o movimento cultural pós 64 de define por um lado ideológico e político e por outro um momento de efervescência cultural. Trata-se de um estado militarista que se preocupa com a integração nacional substituindo o papel da religião nas sociedades tradicionais que gerava uma rede de solidariedade entre as partes, o que facilitava a realização de certos objetivos, era este o papel que o estado almejava. Os militares pretendiam criar um clima de cooperação nacional para as metas fossem atingidas, procura-se atingir a integridade da nação com base no discurso repressivo que elimina as disfunções. Ou seja, a doutrina de Segurança Nacional ao mesmo tempo em que reprime se interessa por desenvolver atividades desde que submetidas à razão de Estado. Para efetivação deste projeto os militares