Historiografia e antiguidade
CURSO DE GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA
HISTORIOGRAFIA E ANTIGUIDADE
Cruzeiro do Sul/ Acre
2012
Trabalho apresentado ao Curso de graduação em História da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as Atividades Interdisciplinares.
Cruzeiro do Sul/ Acre
2012
O fim do mundo antigo estivera sempre e intrinsecamente ligado à concepção da queda e do fim do Império Romano, isto porque, a história tradicional, particularmente aquela surgida no século XIX, vira na política, ou mais precisamente na historia política, a razão por excelência do fenômeno histórico. Assim a política, com seus agentes e ideologias, seria o motor do próprio processo histórico, levando em seu bojo todos os demais aspectos da vida social e suas transformações. Daí a passagem da .Antiguidade Clássica para a Idade Média seria vista e explicada por um fato eminentemente político, o fim do Império Romano, entendido, sobretudo como uma unidade político-administrativa.
Deste modo, não só no período considerado Antiguidade Tardia é certamente um dos períodos mais importantes para a compreensão de nossa civilização e sua cultural pode o medievalista encontrar traços da antiguidade, mas mesmo posteriormente a este. Por outro lado, traços da medieval idade, já se encontram no denominado período Antiguidade Tardia. Assim, se este período já não é “Antigo”, pois não compreende mais a “Antigüidade Clássica”, também não é medieval. Por outro lado os que o vêem como “baixo decadente, porque olham a partir da Antiguidade, reconhecendo-a como a “idade de ouro”, podem vê-lo igualmente como “ascendente”, “primeiro”, “alto” se voltarem seus olhares a partir de medieval idade que o sucede. Por sua vez, o historiador Gilvan Ventura da Silva , ao refletirem sobre vários temas de Antigüidade presentes nos manuais, concluíram que a quantidade de erros, anacronismos, simplificações,