71 268 1 PB
Everton Grein
Professor
Faculdade Estadual de Filosofia, Ciências e Letras de União da Vitória (FAVIUVA) evgrein@gmail.com Praça Coronel Amazonas, s/n - Centro
União da Vitória - PR
84600-000
Brasil
Resumo
Nos últimos anos os estudos relativos ao fim do Mundo Antigo e à Antiguidade Tardia ganharam novas perspectivas. Tais estudos comportam um recorte temporal compreendido entre os séculos
IV / VIII da era cristã no Ocidente e revelam preceitos distintos daquela já, felizmente, distante ideia que colocava tal período histórico como época de “barbárie” e “trevas”. Decididamente, a
Antiguidade Tardia, para alguns a “Primeira Idade Média”, apresenta-se como uma fase ímpar da História do Mundo Mediterrânico e da velha Europa, na qual a palavra “Transição” deve ser entendida de forma positiva e inovadora: o Império Romano Ocidental sofre sua desestruturação política naquele momento, mas a ideia de Império jamais será esquecida por aquelas entidades políticas que irão surgir sobre os antigos alicerces imperiais. Partindo destas perspectivas, o presente artigo busca discutir a ideia de Antiguidade Tardia vista pela historiografia, relacionando os elementos político-institucionais da tradição clássica e da cultura germânica.
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Palavras-chave
Transição; Antiguidade; Idade Média.
Abstract
In recent years, studies about the end of the Ancient World and Late Antiquity have gained new perspectives. Such studies, which involve the time period between the IV / VIII centuries of the
Christian Age in the West, show distinct requirements that have, fortunately, that put away the idea that this historical period of time was one of “barbarism” and “darkness”. Undoubtedly,
Late Antiquity, for some the “First