Historiografia brasileira
DISCIPLINA: HISTORIOGRAFIA BRASILEIRA
ANA CRISTINA FERNANDES DOS SANTOS
REFLEXÃO SOBRE A HISTÓRIA RANKEANA
E A ESCOLA DOS ANNALES.
Salvador
2013
ANA CRISTINA FERNANDES DOS SANTOS
REFLEXÃO SOBRE A HISTÓRIA RANKEANA
E A ESCOLA DOS ANNALES.
Trabalho apresentado ao Curso de História, da Faculdade de Tecnologia e Ciências FTC - EAD, como requisito parcial para o processo de avaliação, sob a orientação e tutoria do Professor Francisco Mota.
Salvador
2013
REFLEXÃO SOBRE A HISTÓRIA RANKEANA
E A ESCOLA DOS ANNALES.
1. A HISTÓRIA RANKEANA
De acordo com POSSADAGUA (2011) a história tradicional ou Rankeana está voltada a visão do senso comum da história por ser considerada, com muita freqüência, a maneira de se fazer história, ao invés de ser considerada uma dentre várias abordagens possíveis do passado. Diz respeito essencialmente à política (embora outros tipos de história - por exemplo, a história da arte - não fossem totalmente excluídos, são marginalizados no sentido de serem considerados periféricos aos interesses dos verdadeiros historiadores). É pensada basicamente como uma narrativa dos acontecimentos. Diante disso, algumas características se fazem presentes como a história tradicional que oferece uma visão de cima, no sentido de concentrar-se em grandes feitos de grandes homens (estadistas, generais, eclesiásticos). Ao resto da humanidade é destinado um papel secundário no drama da história. Ela enfatiza bases escritas, documentos oficiais, emanados de governos e preservados em arquivos. Negligencia outros tipos de evidências e classifica o período anterior a escrita como pré-história. Pretende ser objetiva: a tarefa do historiador é apresentar aos leitores os fatos, ou como apontou Ranke (1795-1886), dizer como (os fatos) realmente aconteceram, (...) os leitores deveriam ser incapazes de dizer onde um colaborador