Historiografia anglo saxonica
Os Estados Unidos são muito pródigos na experimentação de novas abordagens metodológicas, entre as quais: o quantitativismo da cliometria ou "new economic history" ("nova história económica") estadunidense de Robert Fogel e Douglass North, laureados com o Prémio Nobel de Economia de 1993 (dos poucos historiadores que receberam o Nobel, com os de literatura Theodor Mommsen e Winston Churchill). os estudos de caso (a partir da década de 1970). Um estudo de caso é um método particular de investigação qualitativa. Em vez de utilizar grandes bases de dados e rígidos protocolos para examinar um número limitado de variáveis, este método envolve um corte longitudinal de um caso: um único facto. A história se aproxima do método experimental.[27] a chamada "World History" (desde a década de 1980), que compara as diferenças e semelhanças entre regiões do mundo e chega a novos conceitos para descrevê-las (considera-se Arnold J. Toynbee como um precursor).
Também é digno de nota o papel dos Estados Unidos como anfitrião dos intelectuais europeus antes e depois da Segunda Guerra Mundial, como foi o cado de Mircea Eliade, o maior renovador da história das religiões ou história das crenças ("O sagrado e o profano", "O mito do eterno retorno").
Mas a grande contribuição dos historiadores ingleses, que têm publicações comparáveis à da "Revue des Annales" ("Past and Present"), está no cerne da principal corrente de produção historiográfica, no caso desta revista, de tendência marxista, entre cujos destaques se incluem autores da estatura de E. P. Thompson, Eric Hobsbawm, Perry Anderson, Maurice Dobb, Christopher Hill, Rodney Hilton, Paul Sweezy, John Merrington e outros, que, de modo algum devemos entender como uma tendência unitária, uma vez que, nos anos da Segunda Guerra Mundial e nos do pós-guerra (em que muitos deles funcionaram como o Grupo de Historiadores do Partido Comunista da Grã-Bretanha) foram se afastando entre si e das posições