conceitos Revolução e Independência no tocante a historiografia da América espanhola segundo Maria de Fátima Silva Gouvêa
Disciplina: História dos Processos de Independência da América
1. Conforme Maria de Fátima Silva Gouvêa, quais leituras foram (re) elaboradas sobre os conceitos Revolução e Independência no tocante a historiografia da América espanhola? Apresente os argumentos pautados pela autora sobre cada um dos conceitos e suas possíveis interpretações. A autora coloca que os movimentos de independência hispano-americanos nunca foram associados diretamente à afirmação de pensamento revolcionário, o que só aconteceu em obras mais recentes. Essas obras sendo "inspiradas" a margem dos estudos mais atuais do Antigo Regime e a Revolução Francesa, foi então percebido na totalidade dos processos de independência, uma historia com dinâmica revolucionária no mundo colonial hispano-americano. Logo no capitulo I do artigo a autora nos insere no assunto, apresentando que raramente os historiadores consideraram os processos de independência da américa hispânica como tendo um fundo revolucionário, sendo que apenas alguns historiadores mereciam honrarias por não dar continuidade a este pensamento, dentre esses historioadores nacionais esta Maria Lígia Prado, com sua obra 'A formação das nações latino-americanas' publicada em 1985. Seguindo este pensamento nossa guia, nos demonstra que desde o século XIX era apresentado este corte historiográfico de modo liberal e nacionalista, que por ventura prejudicou as conexões entre as transformações globais e os eventos de natureza local que foram aconteceram durante praticamente todas as independências da américa-hispânicas. A autora ainda levanta um possivel motivo para essa não associação entre a indepedência e a revolução, que para a mesma o fato de muitos se oporem ao processo de independência também verificado nas trêze colônias anglo-saxônicas eram totalmente opostas as vistas nestes outros locais. Contudo um dos argumentos apresentados no artigo que mais chamam a