Historicismo
1- Qualquer fenômeno social, cultural ou político é histórico e só pode ser compreendido dentro da história, através da história, em relação ao processo histórico;
2- Existe uma diferença fundamental entre os fatos históricos ou sociais e os fatos naturais. Em consequência, as ciências que estudam estes dois tipos de fatos, o fato natural e o fato social, são ciências de tipos qualitativamente distintos;
3- Não só o objeto da pesquisa é histórico, está imergido no fluxo da história, como também o sujeito da pesquisa, o investigador, o pesquisador, está ele próprio, imerso no curso da história, no processo histórico.
Com isso, pode-se enfatizar que uma marca importante do Historicismo é a questão de que o historiador ou pesquisador é um elemento que está dentro da história, ele não está vendo os fatos de fora, não está só observando a distância. Ele está imerso nessa história.
O historicismo surge no final do século XVIII e inicio do século XIX com um caráter conservador (ou até retrógrado) e tinha como objetivo legitimar as instituições existentes na Alemanha e Prússia. Por essa característica conservadora, o historicismo condenava as revoluções, sobretudo a Revolução Francesa, e também, condenava o capitalismo. Com isso, a concepção historicista ganha um formato muito ligado ao passado, torna-se essencial a visão histórica dos fatos.
Ciências do Espírito é a expressão diltheyana para o que o mundo conhecia e distinguia como Filosofia; Historismo é originariamente a revolução cultural alemã em oposição às ideologias do Iluminismo e da Revolução Francesa.
Max Weber, teórico diltheyano dos sistemas de organização externa da sociedade, dos tipos históricos e categorias hermenêuticas de Dilthey cria o conceito de tipo ideal como instrumento metodológico para a