Trabalho
É condição à perpetuidade da empresa a ética do lucro, para que não viva as contradições que atormentam seu espírito e a levam a toda sorte de equívocos operacionais.
O lucro - fator de sobrevivência na dinâmica do modelo capitalista – é, em geral, um valor mal resolvido, pois não claramente equacionado sob o ponto de vista ético.
A Ética do Lucro importa em que se contemplem quatro condições essenciais:
• · Empresa – reinvestimentos que assegurem a sobrevivência e o seu desenvolvimento[Renovação Contínua].
• · Capital – justa remuneração aos investidores, que bancaram o risco[Retribuição Societária].
• · Trabalho – remuneração, com justiça, aos agentes produtivos[Salário Justo].
• · Comunidade - retribuição à sociedade pelo sucesso do empreendimento[Solidariedade Social].
A visão sobre a Ética do Lucro significa limpar a consciência empresarial da confusão de conceitos e práticas distorcidas, responsáveis pelo fracasso em seus posicionamentos. O conceito público tende a se deteriorar quando não há convicção firme sobre a missão da empresa. E o lucro é a parte sensível do iceberg organizacional.
A função da empresa, seu objetivo essencial, não é o lucro, mas prestar serviços. Existe empresa, pois existe demanda: clientes que têm necessidades a serem satisfeitas.
Para isso surge a empresa e a qualidade em servir é a sua responsabilidade básica.
O lucro é objetivo dos negócios, que a empresa desenvolve para realizar sua missão de servir ao cliente. O lucro é exatamente isso: remuneração pelos serviços prestados.
É importante que essa distinção seja clara, pois suas distorções são evidentes no mercado. Muitos são os empresários que praticam o discurso radical: "o objetivo de nossa empresa é lucrar". Com isso induzem ao "vale tudo pelo lucro" Este conceito introduz-se no espírito do empregado e torna-se princípio de cultura, e a ética vai para o arquivo morto, desenterrada em momentos