Historiadora
Aproximadamente entre os anos 1436 a 1460, o alemão Johannes Gutenberg dedicou-se inteiramente à invenção da prensa. A prensa desenvolvida por Gutenberg não era de fato uma invenção totalmente nova, os chineses já haviam usado técnicas de impressão de letras, especialmente em tecido, mas a maneira como ele a usou, isso sim foi inovador: o molde das letras (que eram metálicas) com tinta era prensado com força sobre o papel, para que assim ficasse a sua impressão, dando origem as folhas impressas. Assim sendo, no início da década de 1450, Gutenberg iniciou a impressão da Bíblia de 42 linhas, imprimindo em média 300 folhas por dia. Sua invenção espalhou-se rapidamente, sendo bem recebida pelos centros culturais da Europa, permitindo o renascer do interesse pela aprendizagem e pelos clássicos da época do renascimento. Uma série de obras começou a ser impressa, lançando também as bases para a publicidade impressa, o livro passou a ser o novo fio condutor de ideias, filósofos, intelectuais e poetas passaram a expressar seus pensamentos em livros, fazendo suas ideias circularem na sociedade. Também mudando drasticamente o mundo inteiro, aperfeiçoando a escrita e facilitando a leitura, pois os textos poderiam ser feitos de modo rápido e eficaz. Na escola metódica, o objeto estudado era o passado escrito e documentos oficiais, que serviam para relatar a “verdade absoluta”, o passado era relatado como “realmente aconteceu.” A partir daí houve uma grande mudança com relação a ideia da escola metódica, nas análises dos fatos principalmente, sobre os objetos de estudo, noção do tempo, a definição da história e