Historia
Fonte Petta, N. L. de. A fábrica e a cidade até 1930. São Paulo, Atual, 1995. p. 32
Um dos principais problemas dos operários no início do século XX, era a utilização da mão de obra infantil, devido a grande exploração dos operários, os mesmos precisavam colocar seus filhos muito cedo para trabalhar.
Em um momento em que educação era muito precária e muito restrita a classes mais abastadas, o trabalho embora não fosse a melhor das escolas foi determinante para a que a classe trabalhadora passasse a se unir. O operário não era importante.Sua subjetividade, seus sonhos, desejos não contava.O que contava era que ele acordasse cedo com escuro e chegasse tarde em casa.Dormisse no máximo cinco horas por noite apenas para recuperar as forças físicas, para no dia seguinte voltar a um trabalho estafante, num ambiente sujo, empoeirado, úmido, escuro, sufocante.No início da industrialização da produção urbana e fabril, os fabricantes obrigavam os pais até a trazerem os filhos para as fábricas.E além das constantes mutilações nas máquinas por parte dos adultos cansados e mal alimentados, as crianças também foram vítimas de mutilações além de castigos corporais dados pelos capatazes das fábricas.
Crianças operárias que, junto com os adultos, formavam a mãodeobra de uma fundição em 1920
Foto Departamento do Patrimônio Histórico SMCPMSP
Operários ao lado das máquinas no interior de uma tecelagem paulistana, no início do séc. XX. Fonte
Gli italiani nel Brasile, CUT.
Coleção de R. Haack, pertencente ao Museu Imperial, operários da fábrica da cascatinha.
Desde cedo os filhos de operários tinham que trabalhar para auxiliar no sustento da família. Fonte
Petta, N. L. de. A fábrica e a cidade até 1930. São Paulo.
Opeários diante da fábrica, na cidade de São Paulo, pousando para a fotografia coletiva,no