Historia
A REVOLUÇÃO RUSSA PODE SER
CONSIDERADA O “PRIMEIRO DESAFIO
CONCRETO” À ORDEM CAPITALISTA.
ATÉ 1917, O PODER POLÍTICO ESTAVA
CONCENTRADO NAS MÃOS DE UM CZAR
(IMPERADOR).
CENTRALIZADO E DESPÓTICO, O ESTADO
CZARISTA TAMBÉM SE APOIAVA NA
BUROCRACIA MILITAR E NA
ARISTOCRACIA.
A IGREJA ORTODOXA, HEGEMÔNICA NO
PAÍS, CONTRIBUIA PARA O PODER DO
CZAR.
IGREJA E ESTADO
O CONTROLE DO ESTADO SOBRE A
IGREJA ERA EXPRESSIVO, UMA VEZ QUE
ESTA RECEBIA SALÁRIOS E CONCESSÕES
DAQUELE.
OS ATRASOS ERAM JUSTIFICADOS PELO
CLERO COMO NECESSÁRIOS À
PRESERVAÇÃO DOS VALORES
TRADICIONAIS CONTRA OS DEMÔNIOS DA
MODERNIZAÇÃO.
CONTRASTES SOCIAIS
“ Qual a relação entre rudes mujiques (camponeses) comendo com as mãos o sumário pão preto e sorvendo a pesada vodka, e refinados aristocratas manejando com a mais sutil das elegâncias finos cristais, (...) nos quais experimentavam vinhos especiais? (...) Aqueles contrastes, pensavam, eram abismos. Mas se estavam ali há séculos, por que não poderiam eternamente durar? Progresso e atraso alimentando-se mutuamente, (...) uma perigosa mistura. Segundo as circunstâncias, a combinação poderia se transformar em nitroglicerina pura.”
REIS FILHO, Daniel Aarão. Uma revolução perdida: a história do socialismo soviético. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 1997. p. 35-36.
REFORMAS E QUESTÃO AGRÁRIA
NO SÉCULO XIX.
REFORMAS DE TENDÊNCIA
MODERNIZADORA FORAM TENTADAS, A
PARTIR DA SEGUNDA METADE DO SÉCULO
XIX.
ASSIMILAÇÃO DA TECNOLOGIA OCIDENTAL
COM INVESTIMENTO DO CAPITAL EXTERNO.
DECRETO DE 1861 EXTINGUIU A SERVIDÃO.
OCORRE A LIBERAÇÃO DE MÃO DE OBRA
PARA O MEIO URBANO.
EM RELAÇÃO À ABOLIÇÃO DA SERVIDÃO O
PRÓPRIO CZAR ALEXANDRE II AFIRMOU:
“Mais vale abolir o direito à servidão a partir de cima do que esperar que a abolição venha de baixo, sem a nossa participação.”
SALOMONI, Antonella. Lenin e a Revolução Russa. 2 ed. São
Paulo: Ática, 1997. p. 9.
PELO ESTATUTO DA EMANCIPAÇÃO, A
NOBREZA FOI INDENIZADA PELO ESTADO
PELA PERDA