historia
Tem uma forte acção anabolizante, sendo fulcral para o crescimento do ser humano. Altera profundamente o metabolismo aminoacídico e proteico, desviando-o no sentido da síntese proteica e facilitando a captação celular de aminoácidos.
A acção mais específica é a estimulação do crescimento linear actuando na cartilagem epifisária e placas de conjugação dos ossos longos. Fá-lo por activação de todos os aspectos do metabolismo dos condrócitos, aumentando a sua síntese de ARN, proteínas e ADN e a sua divisão. Numa fase inicial é activada a reabsorção osteoclástica, subindo os níveis de Ca2+ no plasma e urina, mas, subsequentemente, elevam-se os níveis de osteocalcina, acompanhando o aumento da massa óssea total.
Todos os órgãos e tecidos ( vísceras, glândulas, músculo, pele e tecido conjuntivo ) sofrem hipertrofia e hiperplasia como resposta à somatotrofina, o que, na maioria dos casos, se traduz em maior capacidade funcional.
Os efeitos no metabolismo glicídico e lipídico são variados:
· é importante para o funcionamento normal dos ilhéus pancreáticos. Na sua ausência há redução do nível de insulina segregada; contudo, em excesso, diminui a captação de glicose pelos tecidos que respondem à insulina e aumenta a libertação hepática de glicose, o que corresponde a uma insulinorresistência, que acarreta um aumento de produção de insulina e dos seus níveis circulantes.
· Tem acção lipolítica, o que leva a um aumento do nível de ácidos gordos livres circulantes e a um aumento da produção de corpos cetónicos. Os níveis elevados de ácidos gordos circulantes reforçam a insulinorresistência, e reduzem o cociente respiratório ( consumo preferencial de gorduras em detrimento dos glícidos).
No global a hormona de crescimento é uma hormona diabetogénica; as suas acções desviam a fonte de combustível energético das células, sendo os efeitos potenciados pelos glicocorticóides e opostos aos da