historia
Resumo: Este artigo aborda a sociedade do século XIX e a cultura da classe dominante da época: a burguesia. A mesma dominava os modos de produção da época influenciando os setores da arte, da literatura e religião. O mundo capitalista, como será escrito no artigo foi feito pela burguesia e para a burguesia. Palavras chave: Burguesia-capitalismo-poder.
Método: Na perspectiva de obter uma ampla visão sobre a sociedade burguesa, livros de história, sociologia e filosofia foram consultados. Além disso, vídeos que continham informações sobre época foram vistos e algumas bibliografias.
A cultura burguesa
O século XIX foi marcado pela expansão capitalista em todo o mundo, com uma maior centralização desse acontecimento na Europa. Tudo girava em torno da mesma: às condições socioeconômicas e políticas, o gosto, a moda, as artes e a literatura.
Os burgueses eram capitalistas, comerciantes, banqueiros, lojistas, industriais, proprietários de terra, profissionais liberais e escalões menores de poder político. A maior parte da classe burguesa possuía uma ideologia diferente do governo absolutista. A burguesia acreditava nas instituições privadas, na tecnologia, na ciência e razão como fatores de progresso, alguns governos representativos, liberdade e direitos civis que beneficiassem sua posição social e com o tipo de ordem que mantivessem os pobres em seu lugar. Acreditavam numa certa modalidade de religião que admitisse a acumulação de capital. O estilo burguês se sobressaiu na Europa, culturalmente e economicamente. Embora os velhos aristocratas da época achassem seus modos grotescos e bárbaros, o mundo tornava-se capitalista feito pela e para a burguesia. Na arte, “todos colecionavam quadros impressionistas, liam livros decadentes e se orgulhavam de gostar de uma arte ultra aristocrática” (Romain Rolland apoud Hobsbown, 1998). No início