Odisséia dos ciganos
O vermelho é o fogo, Agni, sempre presente nas fogueiras dos acampamentos ciganos.
O deus Agni escalou os cimos celestiais
E, ao libertar-se do pecado,
Ele nos liberou da maldição.
(Atharva Veda, 12,2)
O azul representa o céu e a Terra.
O verde, a cor das águas rasas e do reino vegetal.
A roda, o eterno passar dos ciganos, os ciclos, o reinicio, as renovações. É um mandala de poderosa emanação mística, convidando à meditação.
Os raios são a rosa-dos-ventos, indicando as direções aos caminhantes. Considerando que os dezesseis raios são o dobro de oito, eles indicam a multiplicação, para o ser, dos ciclos de vicissitudes e de renascimentos, enfim a samsara.
O conjunto é o Cosmo, sem fronteiras, dos ciganos. Afinal eles vêm das estrelas e, para elas, voltam.
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Abstraindo-se o título, na capa, temos as cores da bandeira cigana (criada por W.R.Rishi), e seus significados são: azul — é o céu, o firmamento, bem como valores espirituais eternos; verde — terra, o mundo verde, o crescimento, e os valores materiais; roda/raios (vermelhos) — movimento e progresso. Pontos de energia. [Asoka-chakra = Roda de Ashoka], mesmo símbolo da bandeira da Índia.
SUMÁRIO
O AUTOR 5 APRESENTAÇÃO 6
ANTELÓQUIO 7
DEDICATÓRIA 8
MIL ANOS DE DOR 9
SAGA DOS CIGANOS 10
DIES IRAE 20
OS CIGANOS E EU 22
RAMIRO, O BARÔ 27
ERRATICIDADE 62
VOCABULÁRIO 65
Português / Romani 67
Romani / Português 95
BIBLIOGRAFIA 135
datação (continuação) 137
copyright by Asséde Paiva, 2004
FBN n. 217.682, liv. 380, f. 342
capa: concepção do autor, com base em motivos ciganos
projeto gráfico e miolo
Alcione de Paiva Oliveira
revisão: Acir Reis
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dados para catalogação:
Paiva, Asséde, 1934
Odisséia dos ciganos
Rio de Janeiro: [Sn.]
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