INÊS PEREIRA E INÊS DE CASTRO: AS MARCAS DE DUAS MULHERES EM NOME DO (DES) AMOR.
THALITTA CORRÊA VOLUPCA
INÊS PEREIRA E INÊS DE CASTRO:
AS MARCAS DE DUAS MULHERES EM NOME DO (DES) AMOR.
Trabalho apresentado à profª Daniela Silva e Silva, da Disciplina Literatura Portuguesa I, do 2° ano de Letras Literatura/Manhã, pela acadêmica Thalitta C. Volupca, para obtenção de nota parcial do 2° semestre.
Guarapuava/PR
Outubro/2012
INÊS PEREIRA E INÊS DE CASTRO: AS MARCAS DE DUAS MULHERES EM NOME DO (DES) AMOR.
Thalitta Corrêa Volupca
Introdução
Este trabalho tem o propósito de fazer um comparativo entre duas mulheres, cujos nomes são iguais, porém com personalidades totalmente diferentes. Buscaremos mostrar as particularidades de ambas, frutos da literatura portuguesa do período classicista: Inês Pereira, de Gil Vicente e Inês de Castro, de Luís Vaz de Camões. Para proceder nossa análise, iniciaremos abordando as características do Classicismo, também chamado Quinhentismo, Renascimento ou Renascença, que foi um movimento estético, cultural e artístico. Segundo o que nos diz Joaquim Ferreira, em sua História da Literatura Portuguesa, a palavra Renascimento tem a ver com o renascimento das letras e das artes clássicas greco-latinas no século XVI, com a renovação da cultura. Assim é que, no Classicismo, surgiu o Humanismo, época de transição entre a Idade Média e o Renascimento, sendo um dos aspectos mais característicos da Renascença. "Os homens melhor dotados, no halo de luz esplêndida que se projetava do mundo greco-latino, ardiam na ansiedade de aprender. A ciência tornou-se na absorvente predilecção dos espíritos superiores - os humanistas" (FERREIRA, 19..., p. 183) No período do Humanismo, o teocentrismo dá lugar ao antropocentrismo, ou seja, agora o homem é o centro de tudo, rejeitando-se a noção do homem regido por leis sobrenaturais e opondo-se ao misticismo. Essa associação à noção de antropocentrismo, representa a base