historia
A infância que inventamos
Através do acesso aos dois documentários, pude perceber que são ótimos, pois retrata bem a realidade brasileira, embora o primeiro, “A invenção da Infância”, me chamou mais atenção, as imagens das crianças, parece ficar gravada na memória, ficam tudo muito evidentes o sonho que todos têm.
O documentário de Liliana Sulzbach produzida em 2000 com 26 minutos de duração têm como narrador Kiko Vaz, música de Nico Nicolaiewsky, depoimentos das crianças Geomar, Carolina, Ana Lívia, Beatriz, Adriano, Sivanildo e Zé Mário e das mulheres, Rosália, Flor, Raimunda e Balbina. Faz uma reflexão sobre o que é ser criança no mundo contemporâneo, “Ser criança não significa ter infância. O curta-metragem ganhou três prêmios no 42º Festival Internacional de Filme Documentário de Bilbao, venceu nas categorias de melhor filme latino-americano, júri popular (concorrendo com 128 obras) e Prêmio Unicef. É a primeira conquista internacional do curta, que também foi premiado em festivais de São Paulo e Gramado. O tema é a dificuldade de manter uma infância saudável nos dias atuais, filme gaúcho mais premiado de todos os tempos, com 20 prêmios. Exibido em cinemas de programação do Brasil e comercializado na Espanha, Portugal, Canadá e Alemanha.
É um filme elaborado a partir de vivências e experiências com as próprias crianças, o documentário média/metragem enfoca, em tom contundente, o contraste entre condições socioeconômicas desiguais que se cruzam num ponto comum: crianças vivendo como adultos, das esquecidas às estressadas, das mimadas às exploradas, todas as nuances das crianças do Brasil. Segundo Moysés Kauhlmann Júnior.
A infância ou as infâncias estão situadas nos lugares que as diferentes sociedades reservam para elas: infâncias múltiplas, diversificadas, constituídas em diferentes culturas, contexto sociais, tempo e espaço de vida. Por isso ao mesmo tempo em que a infância se apresenta como única, como um período