historia
O ponto de partida da formação das Monarquias Nacionais foi a Quarta Cruzada. Nela comerciantes uniram seu interesse na expansão comercial pelo Mar Mediterrâneo com o interesse de conquista pela Terra Santa (Jerusalém) da Igreja. Tomaram assim, Constantinopla, a capital do Império Bizantino, saqueando a cidade, abarrotando seus navios de ouro e prata entre outros. Os saques promovidos no Oriente permitiram que uma grande quantidade de moedas adentrasse a economia feudal. Com isso, os comerciantes tiveram condições para criar companhias de comércio que transitavam entre o Ocidente e o Oriente. Além disso, as rotas marítimas que ligavam esses dois polos agora seriam usadas não só para a movimentação de moedas, mas também a movimentação de saber e cultura. Técnicas de comércio foram adaptadas para o modo de vida Ocidental, porém a perseguição a judeus e mulçumanos continuava.
Os senhores feudais, interessados pelas mercadorias que vinham do mundo oriental, reorganizaram o modelo de produção de suas terras buscando excedentes que pudessem sustentar esse novo padrão de consumo. Além disso, a estrutura rígida do sistema servil cedeu espaço para o arrendamento de terras e a saída de servos atraídos pelo novo modo de vida existente nos espaços urbanos revitalizados. Assim, o feudalismo dava os primeiros indícios de sua crise.
A necessidade de comercializar em um lugar em que houvesse regras e instabilidade próprias levou os ocidentais a organizarem feiras, onde havia um lugar para troca de moedas. Surgia assim o banco. Para melhor facilitar as suas vidas, o comerciante decidiu se fixar nessas feiras, que mais para frente se tornariam verdadeiras cidades muradas (burgos) para maior segurança na troca de mercadoria. Os que moravam nessas
cidades eram chamados burgueses. O que já era esperado então aconteceu: A Monarquia. A necessidade de centralização veio a partir do momento em que era posto alguém para estabelecer ordem, já que os