Segundo Edward B taylor,cultura é “aquele todo complexo que inclui o conhecimento, as crenças, a arte, a moral, a lei, os costumes e todos os outros hábitos e capacidades adquiridos pelo homem como membro da sociedade” Democratizando o acesso aos bens da cultura universal, permitindo às pessoas se elevarem à autoconsciência de participar no gênero humano. Ampliado o raio de ação das obras culturais e não adaptá-las, moldá-las, enfraquecê-las, permite ao indivíduo se apropriar de instrumentos capazes de romper a falsa consciência alienada e particularista que o impede de desenvolver uma postura crítica diante do mundo em que vive. “Deve-se elevar a cultura do povo!”, defendia Maiakóvski. Foi visto ao longo das aulas que a identidade cultural de um povo não é facil de ser definida e não se limita ao que é tipico ou folclórico, mas deve ser analisada especialmente face às transformações do capitalismo. No entanto, em se tratando de identidade, vi que os aspectos institucionais,organizacionais e econômicos, não contemplam todos os aspectos da existência social do ser. A dimensão afetiva ou emocional é ainda fundamental para a definição da identidade de um grupo, exemplo disto é a onda de protestos que estão varrendo o Brasil. O que estamos assistindo, agora, é um caso clássico do que chamamos epidemia social. Havia uma insatisfação latente entre os brasileiros. Mas, para esses protestos se espalharem, foi preciso um ponto de virada que rompesse o equilíbrio das coisas, e pode ter sido o episódio da reação da polícia , com a repressão policial mais violenta, em que até jornalistas foram feridos. Isso levou um movimento que não tinha tanta simpatia popular a se vitimizar, e ganhar o apoio da opinião pública. O ponto de virada é o que transforma eventos sem muita importância em uma epidemia social, ou seja, causa um efeito viral.