Historia
A grave crise política em que o Brasil mergulhou no início da década de 1960, final do Governo Juscelino Kubitschek, teve como desfecho o Golpe Militar de 1964.
Foi no mandato do presidente Ernesto Geisel, o quarto presidente militar do regime ditatorial, que teve início o processo de flexibilização política depois do golpe de 1964. Coube ao seu sucessor, General João Baptista de Oliveira Figueiredo, executar essa missão da transição política, que foi concluída com a eleição indireta de Tancredo Neves e com a posse de José Sarney, frustrando o sonho de milhares de brasileiros que se mobilizaram na campanha pelas “Diretas Já!”.
Mais um passo foi dado com a eleição do presidente Fernando Collor de Mello em 1989, que inaugurou a nova era de eleições diretas para a escolha do presidente do país. Impedido de continuar a governar, seu mandato foi concluído pelo vice-presidente Itamar Franco.
Em 1994 foi eleito o Presidente Fernando Henrique Cardoso, que foi reeleito em 1998. Após cumprir oito anos consecutivos de mandato com normalidade política, entregou o poder a Luiz Inácio Lula da Silva, democrática e legitimamente eleito pelo voto direto em 2002.
Para combater esse processo inflacionário, vários planos de estabilização econômica foram tentados. O Plano Cruzado, nas suas duas versões; o Plano Bresser; o Plano Verão e o Plano Collor, também com as suas duas versões. Todos tiveram um relativo sucesso inicial, mas amargaram um fracasso final.
Em 1960 o setor de serviços respondia pela metade do PIB brasileiro. Essa participação relativa foi crescendo com o passar dos anos e chegou a mais de sessenta por cento em 2006. Esse aumento da participação do setor de serviços no PIB nacional aconteceu em detrimento da participação do setor industrial e principalmente do setor agrícola.
As taxas de desemprego estiveram muito altas até a metade da década de 1980. Porém, a partir de 2004, uma tendência de queda nas taxas de desemprego.