historia pedagogia
Numa manhã ensolarada, Mário foi até a casa do seu tio Zeca e bateu na porta, gritou bem alto pelo seu tio, mas nada do tio Zeca responder. Porém na porta havia um bilhetinho que dizia: volto em cinco minutos. Como o Mário não sabia ler, olhou para o papel e imaginou: o tio deve ter ido lá na padaria, então, não pensou duas vezes, correu até a padaria, mas nada do seu tio, então foi até o mercado e nada, correu até a farmácia, nada do tio Zeca. E o Mário andou por muitos lugares em vão. Por fim, já muito cansado e decepcionado, resolve voltar para sua casa, mas ao passar em frente a casa do tio Zeca viu a porta aberta e já entrou reclamando:
– Tio, por onde o senhor andou, eu fui em todos os lugares desta cidade e não te encontrei.
– Eu estava aqui ao lado – respondeu o tio Zeca – fui apenas à casa do Reginaldo devolver a vara de pesca que ele havia me emprestado.
O Mário, muito cansado e insatisfeito por ter andado tanto, aconselha: – Da próxima vez o senhor avisa aonde vai Tio, assim não terei que caminhar tanto. – Você quem anda distraído Mário, porque ao sair eu tive o cuidado de deixar um recado na porta avisando que já voltaria e, até imaginando que você viria aqui como em todos os domingos, deixei um banquinho para que você sentasse enquanto esperava.
Neste momento, Mário lembrou-se do papel que estava na porta e baixou a cabeça envergonhado, logo, seu tio Zeca lembrou-se que seu sobrinho não sabia ler e tratou de mudar o assunto convidando-o para brincar, como costumavam fazer nas manhãs de Domingo.
A rotina dominical