Historia materalismo historico
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A micro-história surgiu com certa semelhança a historia das mentalidades difundida na frança, essa semelhança se mostra nos aspectos dos estudos em que essas correntes historiográficas buscam temas que foram deixados em segundo ou terceiro plano pelos historicistas e pela historia convencional; a historia das mentalidades assim como a micro-historia deram ênfases nas narrativas, no caso das mentalidades modo sentir e pensar de um povo, já a micro-historia da uma importância nas situações particulares, ambas trouxeram os estudos antropológicos com presença nos trabalhos etnográficos trazendo assim noções de auteridade, porém, é importante ressaltar que essas comparações tem seus limites, pois a historia das mentalidades traziam apelos a temas como a feitiçaria, sexualidade, infância, paraíso purgatório e outros assuntos, no qual se fazia um paralelo com a historia geral, já a micro-história da uma grande importância aos indivíduos comuns em comunidades, tramas banais, com uma visão pontual e redução de escala. Por volta de 1970 na Itália, surgiu a criação de uma nova historia cultural, no qual a micro-historia se aproxima, esta é fruto de iconformações dos historiadores italianos da dependência das abordagens históricas francesas e anglosaxões. Carlo Ginzburg e Carlo Poni começaram a discutir os impasses da historiografia italiana abrindo caminho para a micro-historia com bases na antropologia que ajuda a estabelecer uma conexão com as particularidades de certas comunidades com objeto da historia por via da super valorização das narrativas com métodos onosmaticos (através dos nomes trilha-se os caminhos das pesquisas). A antropologia mostra um papel das idéias e das sensibilidades individuais e coletivas em suas singularidades, contribuindo para os rumos da micro-historia nas analises da redução de escala, uma descrição da realidade social mais detalhadas e uma maior exploração dos objetos de estudos, fazendo assim uma outra leitura do social, ou seja, a partir