historia greve no abc paulista
ABC PAULISTA
Introdução:
Jornada semanal de quarenta horas,um terço de férias, participação nos lucros ,licença maternidade de 4 meses, nada disso existia na vida dos trabalhadores no final dos anos 70’s.
Com uma inflação de quase 100% ao ano, os reajustes salariais eram concedidos pelo governo não pelas emprestas, tudo isso começou a mudar a partir discussões travadas no sindicato dos metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo .
Trinta anos atrás, de 1978 a 1980 o regime militar foi sacudido por um movimento que no primeiro momento parecia não ter relação com partidos políticos.
A inflação subia ano a ano estava em 40% em 1978 e ultrapassou 100% em 1980.
Em maio de 1978 a fabrica da Scania parou ,os patrões foram obrigados a negociar e concederam 11% de aumento aos trabalhadores mesmo sem o consentimento oficial do governo. Esse acordo foi vitorioso para os trabalhadores de São Bernardo, rompeu a politica salarial de arroxo do governo, que em termos políticos as impressas seriam obrigadas a não cumprir a lei, a fazer um ato de desobediência civil, muitas delas impressas multinacionais. A luta dos trabalhadores, as reivindicações dos trabalhadores, o trabalho do sindicato e da diretoria acabou fortalecendo o poder aquisitivo do trabalhador. Além das questões salariais, os trabalhadores passam a reivindicar direitos, alterações na legislação trabalhista e sindical e participação democrática na sociedade.
A vitória de 78 não se repetiu no ano seguinte, quando o sindicato dos metalúrgicos foi obrigado a aceitar um acordo para evitar o afastamento da diretoria, o regime militar e os empresários já viam com desconfiança o movimento. O recuo de 79 provocou a radicalização de 80 quando os trabalhadores pararam as fabricas do principal centro industrial do país por 41 dias. Lula, presidente do sindicato desde 1975,foi preso, com ele toda a direção do sindicato, assim a repressão baixou sobre as ruas de São Bernardo.
Trinta