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Em fins de março, os trabalhadores da Mercedes-Benz paralisaram suas atividades por não terem recebido o aumento que a empresa costumava conceder. A paralisação atingiu vários setores da fábrica e levou à demissão de 17 operários. A postura da empresa indicava uma alteração nos padrões de negociação: o endurecimento era evidente. Mas não resultou em recuo por parte do movimento. Em entrevista concedida em abril à revista Visão, Lula parecia anunciar que a onda de manifestações estava apenas começando: “O caminho ficou muito tempo fechado, o mato cresceu e está impedindo os trilhos. Agora, estamos apenas cortando o mato e desobstruindo a linha”.
Em 12 de maio, os trabalhadores da Saab-Scania entraram em greve, e depois de quatro dias arrancaram um acordo “de boca” da direção da empresa. Porém, pressionados pelos outros setores da indústria automobilística, os