Historia economica
O que complica qualquer processo de estabilização...
Inflação cria incerteza. Logo, além da desconfiança dos agentes econômicos devemos ressaltar:
Mudança cenário político: pressões políticas e sociais
Economia relativamente fechada (pouco competitiva)
Inflação: teoria econômica (1)
Em geral, processos inflacionários são associados a uma economia aquecida. Em particular, um excesso de gasto público contribui para isso
Teoria Quantitativa da Moeda -Estabelece uma relação direta entre a moeda e o lado real da economia. Afirma que a quantidade disponível de moeda determina o nível de preços.
Inflação de demanda-Ocorre quando há excesso de demanda agregada (DA) em relação a produção disponível de bens e serviços. Diz-se “dinheiro demais à procura de poucos bens”. Associada ao “pleno emprego”
Inflação de custos -É associada a uma inflação tipicamente de oferta. Neste caso a demanda permanece inalterada, mas os custos de certos insumos considerados importantes aumentam; as altas dos custos são repassados aos preços dos produtos.
Inflação no Brasil (1)
Mas no Brasil, independentemente do estado da economia (expansão ou recessão) aumentos de preços continuavam.
Agentes econômicos conseguiam repassar para seus preços os choques que afetavam sua renda. Inclusive o próprio governo
Inflação no Brasil (2)
Meados dos anos 80s, ganhava força a tese da inflação inercial. Sobressaíram 2 correntes acadêmicas:
A) Inercialista (PUC-RJ): Mecanismos de indexação (correção monetária sobre preços, salários, ativos reais) perpetuavam o aumento de preços. Existiam 2 propostas:
Choque heterodoxo (Lopes): congelamento depois descompressão
Moeda indexada (Larida): Desindexação da economia por meio de uma indexação totalà sincronização dos ajustes de preços
Inflação no Brasil (3)
B) Pós-Keynesianos (Unicamp) – Tavares e Belluzo
Formação de preços pode ser dividida entre aqueles flexíveis (sujeitos às condições do mercado)