historia dos games
A 1° Guerra Mundial acabara e algumas pessoas respiravam aliviadas, mas os engenheiros e militares procuravam uma maneira de substituir as tabelinhas de cálculos balisticos existentes na época para cada uma das armas usadas. Desta preocupação surgiu a calculadora eletrônica que, em seguida, aposentou as tabelinhas e deu descanço aos pobres coitados que trabalhavam fazendo calculos com lapis grafite. Estas tais calculadoras foram, com o tempo, evoluindo até tornarem-se grandes e potentes computadores – grandes o suficiente para ocupar vários andares de um predio e potentes a ponto de calcular raizes quadradas e solucionar algumas equações por minuto. Não eram a coisa mais pratica e não tinham uma grande gama de utilidades, mas, para aquela época, eram vistos como algo revolucionario. Enfim, nos anos 1940, eles se tornaram algo suficientemente popular entre os militares, que vieram a ultilizar-los na 2° Guerra Mundial. Nos anos 1950 esses aparelhos começaram a invadir as principais universidades norte-americanas e foram nelas que eles passaram a ser usados para diversas coisas – até mesmo na tão importante criação de vídeo games.
– OXO, Noughts & Crosses – O Jogo da Velha
Dentro dos quartéis, os militares aproveitaram do tempo ocioso para divertir-se com os computadores que somente eles possuiam. Alguns jogos chegaram a ser criados, mas eles eram analogicos e não podiam ser caracterizados como videogames porque ou não tinham graficos, ou os que tinham não eram exibidos em um monitor, e sim em um display vetorial. Finalmente, em 1952, surgiu o primeiro videogame com tudo que tinha direito – graficos digitais exibidos em um monitor de tubo de raios catódicos. OXO, Noughts and Crosses foi desenvolvido por Alexander S. Douglas como parte de sua tese de doutorado “Interação Homem-Computador”. O jogo era, nada mais nada menos, que um simples Tic Tac Toe ( Jogo da Velha ), só que jogado em um computador com um