Historia do parto
Devido ao fato de que a gravidez e o parto não serem considerados doenças, esses assuntos não eram rotineiramente incluídos nos currículos médicos. Mas No século XVII ocorreu uma grande transformação na obstetrícia: a introdução dos cirurgiões na assistência ao parto, pois ainda não existia a obstetrícia e a ginecologia como especialidade médica.
As parteiras no Brasil eram as principais atendentes ao parto até meados do século XX e como em outras partes do mundo, aqui também os médicos estavam empenhados em estabelecer sua hegemonia no campo da saúde e disputavam sua clientela nos domínios da parteira.
O surgimento das escolas médicas contribuiu para a organização e campanhas que iam contra as parteiras, com o intuito de destituí-las. O trabalho passou a ser dividido em duas profissões: a medicina e a enfermagem, cabendo à última a especialização em obstetrícia, que subordinava as enfermeiras aos médicos e estes eram chamados somente quando o parto fosse iminente.
A enfermeira passou a ser treinada em obstetrícia e a envolver-se diretamente com os propósitos governamentais de elevação da qualidade da assistência ao grupo materno-infantil, atuando nos redutos da parteira tradicional e o parto hospitalar começa a substituir o domiciliar .
A história da enfermagem obstétrica no Brasil surge em 1931, quando uma disciplina da faculdade de medicina incorporou o curso de partos, introduzindo uma disciplina de prática de enfermagem nesse curso e,